Apesar do calendário letivo aprovado pelo Conselho Municipal de Educação orientar o início das aulas para o dia 24 de fevereiro, para garantir assim os direitos dos estudantes, a Prefeitura de Ilhéus reconheceu que não está cumprindo integralmente as determinações e a maioria das escolas da rede municipal continuam sem aulas regulares.
Em nota pública, a Prefeitura afirma que as aulas nas escolas da rede municipal de ensino de Ilhéus que ainda estavam pendentes só serão retomadas na próxima segunda-feira, 17 de março, quase um mês após o prazo indicado no calendário letivo. No entanto, a Secretaria de Educação não afirma como será feita a reposição dessas aulas ou se os alunos terão seus direitos desrespeitados.
A situação chega a ser mais grave em algumas escolas, como é o caso do Instituto Municipal de Ensino Eusinio Lavigne (IME), a principal unidade da rede municipal de Ilhéus. No IME as aulas não serão retomadas integralmente. Na nota, a Prefeitura afirma que nesta unidade as aulas seguirão “parcialmente, devido às condições de estrutura”.
Ainda conforme informações da Prefeitura de Ilhéus, apenas seis escolas começaram as aulas integralmente, enquanto outras iniciaram de forma parcial, muitas sem professores, auxiliares de alimentação, porteiros e auxiliares de serviços gerais. A promessa é que agora as 20 unidades que ainda não haviam retomado suas atividades estarão prontas para receber os estudantes na próxima semana.
SILÊNCIO – O que chama a atenção no processo e o silêncio por parte dos conselhos municipais de Educação e de Alimentação Escolar, que não emitiram até agora qualquer pronunciamento ou nota pública sobre a demora do início do ano letivo, a reposição das aulas, a elaboração de um novo calendário e muito menos sobre a licitação da alimentação escolar feita pela atual gestão, já sendo considerada como uma das mais cara já registrada na história de Ilhéus.
